Confusão generalizada. O que era para ser a gravação do programa "CQC" a respeito do funcionamento da recém-inaugurada Estação de Tratamento de Esgoto de Analândia, acabou terminando em empurra-empurra, insultos e muita confusão no começo da tarde de quinta-feira. O caso terminou na delegacia e deverá continuar na esfera judicial.
Ouvido pela reportagem do JC, o chefe de gabinete da prefeitura, Beto Perin, disse que a produção do programa chegou à sede do Poder Executivo por volta das 12h30 e, sem qualquer cerimônia, montou uma pequena piscina infantil na entrada do prédio. Um dos objetivos dessa atitude, segundo Perin, seria denegrir a imagem da atual administração em relação ao funcionamento da nova Estação de Tratamento de Esgoto.
O prefeito Luiz Antônio Aparecido Garbuio estava viajando, e Beto Perin então resolveu receber em sua sala o apresentador Danilo Gentili e sua produção. Ainda segundo suas informações, a produção do programa e o apresentador Danilo Gentili estavam acompanhados da ONG (Organização Não Governamental) Amasa. Em dado momento, conforme suas declarações, começou uma confusão generalizada dentro do salão principal da prefeitura.
"A produção do programa, ao lado de Danilo Gentili e dos membros dessa ONG, invadiu algumas salas chutando as portas. A ONG é composta por pessoas da oposição que sofreram uma grande derrota nas urnas e aproveitaram para incitar a produção a se voltar contra a administração municipal. Uma atitude no mínimo lamentável", queixou-se o chefe de gabinete.
O delegado José Francisco Minelli disse que Danilo e sua produção apresentaram outra versão. "Eles estavam na cidade entrevistando os moradores da cidade e na hora do almoço foram até a prefeitura. Eles negam qualquer tipo de invasão e disseram que, quando se preparavam para entrar na prefeitura, começou uma grande confusão. Danilo e sua produção negam qualquer agressão. Eles dizem que apenas se defenderam", afirmou o delegado. A polícia elaborou um Boletim de Ocorrência sobre agressão e ameaça.
A reportagem do JC tentou conversar com Gentili e sua produção, que por sua vez informaram que tudo o que tinham a dizer já estava registrado no Boletim de Ocorrência. A reportagem do JC não conseguiu localizar nenhum integrante da ONG citada por Beto Perin.
Dessa vez não foi como eles esperavam.
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